O sinal do profeta Jonas (Parte 1) – O sinal dos céticos
19/10/2014 12:42
"Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram."
“Então alguns dos escribas e dos fariseus tomaram a palavra, dizendo: Mestre, queremos ver da tua parte algum sinal.
Mas ele lhes respondeu e disse: Uma geração má e adúltera pede um sinal, porém, não se lhe dará outro sinal senão o sinal do profeta Jonas;
Pois como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra.
Os ninivitas ressurgirão no juízo com esta geração, e a condenarão, porque se arrependeram com a pregação de Jonas. E eis que está aqui quem é maior do que Jonas.”
Mateus 12:38-41 (ACF)
INTRODUÇÃO
Jesus é interpelado pelos fariseus (líderes religiosos judaicos da altura), que pedem um sinal de sua parte, para que se disponham a crer nele, numa demonstração clara de incredulidade, ceticismo e dureza de coração.
Jesus compara aquele grupo de religiosos a uma geração má e incrédula, que depois de tantos sinais e evidências da existência de Deus, ainda pede mais uma prova, simplesmente para satisfazer sua arrogância e soberba.
Enquadramento científico
Para alguns exegetas bíblicos, o relato da história de Jonas tem apenas um valor de caráter didático, não devendo ser interpretado como um acontecimento literal.
Mas Jesus só diz a verdade literal e se cita este acontecimento é porque ele verdadeiramente aconteceu. Para o verdadeiro estudioso da Bíblia, não existem histórias relatadas na mesma apenas com valor didáctico, se está escrito, ACONTECEU!
A primeira coisa que faremos é demonstrar como o acontecimento a que Jonas esteve sujeito, ser engolido por uma baleia ou um grande peixe e sobreviver, é cientificamente possível e até já se comprovou:
Exemplo de cachalote e humano
“A expressão " um grande peixe" do relato de Jonas não permite fazer uma identificação com qualquer tipo de ser marinho. Para os que acreditam no relato literal do "grande peixe", procuram identificar que espécie de ser marinho seria. Para uns terá sido um Cachalote, para outros, seria um Grande Tubarão-branco. Recentemente, foi sugerido um outro candidato - o Tubarão-baleia.
É possível que a classificação que diferencia baleia de grande peixe não existisse nos dias de Jesus e nem nos de Jonas, nem na cultura do Israel Antigo.(... )A diferenciação é moderna, surgiu apenas no último milénio, então tanto faz se as escrituras estivessem referindo-se a um grande peixe ou a uma baleia no caso de Jonas.
É conhecido o caso do marinheiro inglês, James Bartley, que foi salvo vivo perto das ilhas Malvinas em fevereiro de 1891, depois de passar quinze horas dentro do ventre de uma baleia da espécie Cachalote, de maneira igual à aplicada a Jonas segundo a Bíblia.
Tubarão baleia e humanos
É conhecido também o caso de outro marinheiro inglês, que caiu no canal de Calais, e foi tragado por um imenso tubarão da espécie "Rhincodon Typus", mais conhecida como "Tubarão Baleia". Este ficou dentro do Rhincodon durante 48 horas, e algumas horas após ser resgatado estava em bom estado, e foi exibido ao público no Museu de Londres. O fato é narrado no livro "The Harmony Science and Scripture", de Harry Rimmer, onde o autor conheceu pessoalmente o personagem da história.”
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jonas_(profeta)
Devo ainda referir que a fauna marinha da zona do mediterrâneo na altura de Jonas (7.º Século A.C), era bem diferente da atual, por exemplo; cachalotes povoavam este mar nessa altura conforme podemos também ler na fonte acima, pelo que não é lógico estar a tirar conclusões de qual a espécie que tragou Jonas apenas pela fauna actual.
E é claro que pelo poder de Deus tudo é possível, mas mesmo para homens de pouca fé que só acreditam no que a ciência lhes mostra, mais uma vez temos relatos comprovados que tal acontecimento era perfeitamente possível mesmo sem direta intervenção divina.
A exploração arqueológica, em 2010, de um túmulo intacto do século I, em Jerusalém, revelou aquilo que pode ser a mais antiga imagem cristã. A investigação foi feita utilizando uma câmara robótica que mostrou um conjunto de ossários em pedra calcária, gravados com uma inscrição grega e uma imagem que os especialistas identificam como sendo “claramente cristã”.
A inscrição grega de quatro linhas num dos ossários refere-se a deus “elevando” ou “erguendo” alguém e a imagem esculpida na pedra num ossário adjacente mostra um peixe muito grande com uma figura humana na boca. Os especialistas consideram que se trata da evocação da história de Jonas, profeta do Antigo Testamento. (1)