A Idolatria na igreja cristã
NOTA: Não pretendemos neste artigo atacar em particular nenhum membro de igreja ou denominação religiosa. Acreditamos que verdadeiros cristãos, pessoas devotas, idóneas e corretas existem em todas elas, mas infelizmente também existem alguns que se dizem cristãos mas não o são e têm como objetivo afastar as pessoas do Verdadeiro Deus, são essas pessoas o alvo deste artigo, assim como todas as que as idolátram acima do próprio Jesus Cristo, pretendendo que estas últimas se libertem da idolatria.
Não pretendemos aqui atacar a igreja em si, mas sim os dogmas das mesmas que tantas vezes limitam o conhecimento e fé que conduzem a toda a verdade.
A Idolatria
O maior pecado na Bíblia é nitidamente a idolatria. A idolatria é a principal razão pela qual Deus repreendeu e julgou a nação de Israel. Idolatria é quando colocamos algo, alguém, ou até uma ideia, em primeiro lugar em nossa vida, que não seja o Deus vivo e verdadeiro. A idolatria é a raiz de todos os outros pecados; por isso os dois primeiros mandamentos lidam com isso.
A idolatria à igreja
Infelizmente existe muita idolatria no meio cristão à sua própria igreja, isto é a: Pastores, dogmas, ensinamentos e rituais que são muitas vezes adorados acima da própria palavra de Deus.
Na minha vida de pregador já por várias vezes debati com membros de diversas denominações cristãs e muitas delas denotei que muitos são totalmente avessos a debater os dogmas religiosos das mesmas, não aceitando opiniões contrárias. Algumas vezes os dogmas e tabus estão tão enraizados que se torna mais dificil falar e debater amigavelmente com cristãos que propriamente com pessoas ditas “não religiosas”.
Uma grande maioria dos dogmas partem de interpretações duvidosas da Bíblia (que de certa forma confortam enganosamente o crente) não estando este disposto a abdicar, ou sequer ponderar estarem erradas, ainda que estas não sejam as interpretações corretas a dar ao texto.
Mas nem sempre é só esse o problema, muitas vezes os “crentes” acreditam mais nas opiniões e adivinhações de supostos “pastores inspirados”, “santos” e “profetas” de suas denominações que propriamente na simplicidade da Palavra de Deus.
Outras vezes pensam que o facto de serem crentes tem como objetivo máximo obter vida boa, sucesso e prosperidade financeira (teologia da prosperidade), mas Jesus não nos prometeu facilidades...
Ora este sistema de crença cego e dogmático consiste numa verdadeira idolatria e apesar de ser à própria igreja, ela encerra exatamente os mesmos perigos duma qualquer outra idolatria. É por essa razão que muitas igrejas estão completamente cegas ao tempo que vivemos. Estando o mundo a viver os últimos dias antes da volta de Jesus vemos tantos crentes cegos a tal realidade e nem sequer querem ouvir falar nisso...
Existe alguma igreja perfeita neste mundo?
Todas as igrejas cristãs que conheço encerram em si virtudes, mas infelizmente também defeitos, seria muita prepotência de algum cristão (inclusive nós mesmos) achar que somos perfeitos em todas as nossas opiniões, tendo razão em tudo. Como é óbvio a igreja sendo conduzida por homens sofre exatamente dos mesmos problemas destes. Tudo isto é ainda agravado devido ao facto de Satanás infiltrar os seus agentes em todas elas de forma a desvirtuar os valores e interpretações corretas a dar à escritura.
É claro que a igreja organizada tem um papel importantissimo na evangelização, apoio social, conforto espiritual, caridade e muitas outras atividades. O nosso objetivo neste artigo não é criticar o que é positivo e necessário, mas sim alertar o membro de alguma denominação para o fato de ser necessário não colocar a sua igreja à frente do próprio Jesus e da autoridade da Bíblia.
Vejo católicos a adorar mais a santos, à Virgem Maria e até a um mero mortal de opiniões muito duvidosas, como o Papa, mais do que a Jesus e a autoridade Bíblica, que atualmente simplesmente consideram como um livro de fábulas. Fazem sacrificios e confessam-se para limpar os pecados, mas esquecem que Deus quer misericórdia e não sacrificios.
PERIGO! - Edir Macedo e Silas Malafaia (2 dos mais importantes pastores evangélicos do Brasil) já viram o seu nome constar em listas oficiais de "maçons ilustres"
Vejo evangélicos (que apesar de serem dos mais fervorosos cristãos) a idolatrar pastores (que difundem ódios e preconceitos) e tudo que eles dizem sem sequer contestar os fatos à luz da Bíblia. Pagam dizimos e taxas enriquecendo pilantras, esperando prosperidade financeira quando deviam sim esperar a salvação de sua alma.
Para os adventistas os livros de Ellen White são considerados "inspirados" por Deus e no mesmo nível da Bíblia, que citam apenas para comprovar o que ensinam, buscando versículos ou passagens isoladas e até contraditórias com verdades bíblicas incontestáveis.
Vejo adventistas (dos mais instruidos cristãos) agarrados a interpretações duvidosas de supostas “profetizas” extra-Bíblia que erraram feio e introduziram várias doutrinas falaciosas na igreja que não os preparam devidamente para os últimos dias.
Defendem de tal maneira certas falsas “profetizas” e suas doutrinas que até colocam em causa a verdadeira justiça divina e a simplicidade do evangelho, entrando várias vezes em contradição com este torcendo a sua verdadeira interpretação para acomodar as suas crenças.
Panfletos distribuidos pelos Testemunhas de Jeová que propagam as mesmas ideias da Nova Ordem Mundial
Vejo testemunhas de Jeová a prever a Nova Ordem Mundial como sendo algo positivo, enganados pelo anticristo que se fará passar pelo Cristo para implantar esse sistema de governo.
Vejo ainda outras congregações colocando regras e obrigações aos “irmãos” sem que possam ser considerados verdadeiros cristãos se não as seguirem. Ora esta postura é oposta à palavra de Jesus pois são aqueles que estão afundados no pecado que melhor devemos receber na igreja, a nossa missão é falar sobre Jesus e como ele nos traz a paz e a verdade, o posterior convencimento a deixar o pecado é o Espirito Santo que o faz, não nós!
E um denominador comum a todas elas é uma postura de fraco diálogo, sectária e que faz alguns membros da igreja pessoas duras, intolerantes (até para com outros cristãos) e que afastam mais o pecador que procura a palavra de cristo que propriamente o aproxima.
E alguns dirão, que fazer então? Sair da igreja?
Não!
Se o leitor já pertence a alguma denominação não deverá sair da mesma, deverá sim levar o seu bom testemunho para dentro dela, questionando e ajudando todos os que lá dentro padecem desses males.
Deverá ser tolerante e misericordioso, deverá ainda ser aberto ao debate com outros cristãos de diferentes igrejas e denominações ponderando ser possível que seja a sua igreja estar errada em certas visões. Pela oração deverá pedir a Deus que o guie na verdade e não fechar-se em suas opiniões motivado pelo orgulho religioso.
O cristão tem que estar bem consciente que nenhuma igreja neste mundo está imune aos ataques de Satanás, ele infiltra seus agentes em todas de forma a disseminar falsas doutrinas, ensinamentos duvidosos e intolerância de forma a dividir os cristãos. É no diálogo aberto e leal com outros membros de outras denominações que podemos chegar a toda a verdade e é exatamente isso que as forças das trevas tentam impedir, fomentando a ideia de "igreja da única verdade" em todas elas. (Note-se que com isto não estamos a defender um diálogo ecuménico entre várias religiões, mas sim um debate aberto entre os membros de diferentes denominações cristãs.)
Cabe-nos a nós, verdadeiros cristãos, lutar dentro da nossa igreja pela tolerância, diálogo e misericórdia. Preconceito e sectarismo é algo que não é de origem cristã e se algum membro de nossa igreja sofre desse mal, tal sentimento não provém de Deus.
Tolerância e fraternidade cristã frente ao pecador
Claro que pecado é pecado, e erro é erro, não devemos ter uma postura de total tolerância ao mesmo (tal como por exemplo advoga o papa Francisco), devemos alertar o pecador, mas jamais agir de forma intolerante ou preconceituosa.
Todos têm o livre arbítrio da escolha e pecadores somos todos, assim devemos receber na fraternidade e amor todo o pecador, instruindo o mesmo na palavra de Deus, alertando-o do pecado mas esperando que seja o Espírito Santo a convencê-lo do erro.
Conclusão
Se é cristão e pertence a alguma igreja organizada, interprete este texto como uma critica construtiva e também como uma chamada de atenção para os perigos de confiar mais em homens do que na autoridade DEFINITIVA da Palavra de Deus (Bíblia). Somente a Bíblia deve ser considerada a verdade, tudo o resto deve ser de duvidar e alvo de ponderação e debate aberto!
Estude a palavra, veja outras opiniões, pondere sobre elas, peça guia ao Espírito Santo e leve o diálogo e tolerância para dentro da sua igreja. Isso sim será prestar um bom serviço a cristo, pois na VERDADEIRA igreja cristã não existem cristãos de primeira e cristãos de segunda, os últimos serão primeiros e os primeiros os últimos!
"E, se uma casa se dividir contra si mesma, tal casa não pode subsistir."
Marcos 3:25